Multipliquemos os cuidados com o câncer cervical - banner

O que é o câncer cervical?1

O câncer cervical é o câncer que tem origem nas células do colo do útero. O colo do útero é a parte final, interior e estreita do útero, que o liga à vagina.1

O câncer cervical se inicia, geralmente, de forma lenta ao longo do tempo. Antes que o câncer se forme, as células do colo do útero sofrem certas alterações conhecidas como displasia, e são convertidas em células anormais no tecido do colo do útero. Com o passar do tempo, caso as células anormais não sejam destruídas ou extraídas, é possível que se convertam em células tumorais, multiplicando-se e disseminando-se para partes mais profundas do colo do útero e das áreas em volta dele.1

Ilustração: útero - colo do útero - vagina

Estratégia Global da OMS2

Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma estratégia mundial para acelerar a eliminação do câncer cervical como um problema de saúde pública.2

A definição da eliminação do câncer cervical foi estabelecida como um país que atingisse a meta de menos de 4 casos de câncer cervical a cada 100.000 mulheres por ano.2

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, todos os países devem atingir os objetivos 90-70-90 até 2030, abrindo o caminho para a eliminação do câncer cervical no próximo século.2

3 pilares. 3 objetivos
Prevenir 90%, Detectar 70% e Tratar 90%

De cobertura vacinal completa para meninas de até 15 anos.2

De cobertura de exames diagnósticos de alto desempenho para mulheres aos 35 anos de idade e novamente aos 45 anos de idade.2

De tratamento de lesões pré-cancerígenas e abordagem de 90% dos casos de câncer invasivo em mulheres.2

1 - Prevenir

O HPV (Papilomavírus Humano) é uma causa reconhecida de câncer. Embora a maioria das infecções por HPV sejam assintomáticas e desapareçam espontaneamente, as infecções persistentes podem progredir para um pré-câncer ou câncer. O câncer cervical é o câncer associado ao HPV mais comum entre as mulheres.3

A vacinação contra o HPV, a detecção precoce e o tratamento das lesões pré-cancerígenas são formas úteis de prevenir o câncer cervical.4

O controle integral do câncer cervical inclui a prevenção primária (vacinação contra o HPV), a prevenção secundária (detecção e tratamento das lesões pré-cancerígenas), a prevenção terciária (diagnóstico e tratamento do câncer cervical invasivo) e cuidados paliativos.4

2 - Detectar

Importância da detecção

Em 2022, o câncer cervical foi o oitavo câncer mais comum de acordo com o número de casos novos estimados a nível mundial de acordo com o Observatório Global de Câncer.5

Quando diagnosticado, o câncer cervical é uma das formas de câncer que podem ser tratadas com mais sucesso, desde que seja detectado precocemente e tratado de forma adequada. Os cânceres diagnosticados tardiamente também podem ser controlados com o tratamento adequado e com cuidados paliativos.6

O que é a detecção do câncer cervical?

Os exames de detecção são testes realizados com o objetivo de se encontrar alterações pré-cancerígenas nas células do colo do útero, já que o tratamento pode evitar o desenvolvimento do câncer em si.7

Às vezes, o câncer é encontrado durante um exame de detecção. O câncer cervical, quando diagnosticado precocemente, em geral é mais fácil de ser tratado.6

Sintomas do câncer cervical8

No início, o câncer cervical geralmente não apresenta sintomas, o que dificulta sua detecção.

Os sintomas precoces do câncer cervical podem incluir:

  • Sangramento vaginal após o sexo
  • Sangramento vaginal após a menopausa
  • Sangramento vaginal entre períodos menstruais ou fluxo menstrual mais intenso que o normal
  • Corrimento vaginal aquoso e com cheiro forte, ou com sangue
  • Dor pélvica durante as relações sexuais

Os sintomas do câncer cervical avançado podem incluir:

  • Evacuações difíceis ou dolorosas ou sangramento retal após a evacuação
  • Dificuldades ou dor ao urinar, ou sangue na urina
  • Dor nas costas
  • Inchaço nas pernas
  • Dor abdominal
  • Sensação de cansaço

Esses sintomas também podem ser causados por muitas doenças alé m do câncer cervical. A única maneira de confirmar o diagnóstico é consultar um profissional de saúde.

Adaptado de: NCI.8

Fatores de risco para o câncer cervical9

A infecção por HPV é uma das causas do câncer cervical9

A infecção persistente por tipos de alto risco do papilomavírus humano (HPV) causa praticamente todos os cânceres cervicais. Dos tipos de alto risco, o HPV 16 e o HPV 18 causam 70% de todos os casos de câncer cervical em todo o mundo. Uso adequado de camisinha e vacinação são formas de prevenção contra esses tipos de HPV.9

Fatores que aumentam o risco de uma infecção por HPV causar câncer9

Alguns fatores de risco aumentam a probabilidade de que uma pessoa que apresente infecção do colo do útero por HPV de alto risco desenvolva câncer cervical. Esses fatores de risco incluem:9

Sistema imune enfraquecido

Sistema imune enfraquecido:
Isso pode reduzir a capacidade do corpo combater uma infecção por HPV. As infecções por HPV têm maior probabilidade de serem persistentes e progredir para câncer em indivíduos imunossuprimidos em comparação a indivíduos saudáveis.9

Tabagismo ou fumo passivo

Tabagismo ou fumo passivo:
Fumantes ou fumantes passivos apresentam maior risco de desenvolvimento de câncer cervical. O risco aumenta quanto mais a pessoa fuma ou está exposta ao fumo passivo.9

Fatores reprodutivos

Fatores reprodutivos:
Tanto o uso de contraceptivos orais quanto um grande número de gravidezes a termo estão associados a aumento no risco de câncer cervical.9

Obesidade

Obesidade:
A detecção do câncer cervical pode ser mais difícil em pessoas obesas, o que leva a uma menor taxa detecção de lesões pré-cancerígenas e maior risco de câncer.9

Histórico familiar de câncer cervical

Histórico familiar de câncer cervical:
O câncer cervical pode ocorrer com maior frequência em certas famílias. Caso sua mãe ou irmã tenham tido câncer cervical, sua robabilidade de desenvolver a doença aumenta em comparação a indivíduos sem histórico familiar.10

Diagnóstico e tratamento do câncer cervical7

Há três formas principais de detectar o câncer cervical:7

  • O teste de HPV examina as células para detectar infecções com tipos de HPV de alto risco que podem causar câncer cervical.7
  • O teste de Papanicolau, também conhecido como teste de citologia cervical, coleta células do colo do útero para detectar alterações causadas pelo HPV que, caso não sejam tratadas, podem se converter em câncer cervical. Com esse teste, é possível encontrar células pré-cancerígenas e células do câncer cervical. Às vezes, o teste de Papanicolau também detecta doenças que não são câncer, como infecções ou inflamações.7
  • O teste conjunto de HPV/Papanicolau utiliza o teste de HPV e o teste de Papanicolau em conjunto para detectar tanto o HPV de alto risco quanto alterações nas células do colo do útero.7

O que esperar durante o exame de detecção do câncer cervical?7

Os testes de detecção do câncer cervical geralmente são realiza dos durante um exame pélvico, que dura apenas alguns minutos.

Durante o exame, a paciente fica deitada de costas na maca, com os joelhos dobrados e os pés apoiados em suportes na maca.7

O profissional de saúde insere um espéculo na vagina, a fim de abri-la suavemente e observar o colo do útero, e com uma pequena espátula ou uma escovinha macia, colhe uma amostra de células do colo do útero.7

A seguir, a amostra é enviada a um laboratório, que pode analisar as células para verificar se estão infectadas pelos tipos de HPV que causam câncer (teste de HPV). A mesma amostra pode ser analisada para a detecção de células anormais (exame de Papanicolau).7

Tratamento do câncer cervical

Caso você seja diagnosticada com câncer cervical, sua equipe de tratamento do câncer falará com você sobre suas opções de tratamento. Para selecionar o plano de tratamento, a equipe que cuida do seu câncer também levará em conta sua idade, condição geral de saúde e suas preferências pessoais. Os tipos mais comuns de tratamento para o câncer cervical incluem:11

1. Cirurgia para o câncer cervical11

A cirurgia pode ser realizada para ajudar a:

  • Diagnosticar o câncer cervical.
  • Determinar até que ponto o câncer se propagou.
  • Tratar o câncer, especialmente os cânceres em estadio inicial.

Cirurgia para lesões pré-cancerígenas no colo do útero11

É possível utilizar dois procedimentos para o tratamento de lesões pré-cancerígenas no colo do útero:

Ablação: destrói o tecido cervical com baixas temperaturas (criocirurgia) ou com laser (ablação a laser) em vez de removê-los.

Cirurgia por excisão ou conização: corta e remove as lesões pré-cancerígenas.

Todos os procedimentos são utilizados para o tratamento da neoplasia intraepitelial cervical (NIC).

Cirurgia para o câncer cervical invasivo11

Os procedimentos para o tratamento do câncer cervical invasivo são:

Histerectomia simples e radical: A histerectomia simples remove o útero (tanto o corpo do útero quanto o colo do útero), porém não as estruturas adjacentes ao útero (paramétrios e ligamentos uterossacros). A histerectomia simples pode ser usada para o tratamento de certos tipos de NIC grave ou certos tipos de câncer cervical muito precoces. A histerectomia radical remove o útero junto com os tecidos próximos ao útero (os paramétrios e ligamentos uterossacros), o colo do útero e a parte superior da vagina próxima ao colo do útero. Os ovários não são retirados, a menos que haja alguma razão médica para isso.

Cervicectomia: Neste procedimento, o colo do útero e a parte superior da vagina são removidos, mas não o corpo do útero. O cirurgião realiza uma sutura dentro da cavidade uterina para manter a abertura do útero fechada, como ficaria normalmente com o colo do útero. A cervicectomia radical permite que as mulheres sejam tratadas sem perder a capacidade de ter filhos.

Exenteração pélvica: Nessa cirurgia, são retirados os mesmos órgãos que na histerectomia radical, com dissecção dos linfonodos pélvicos. Além disso, é possível remover a bexiga, a vagina, o reto e também parte do cólon, dependendo dos locais para onde o câncer se espalhou.

Cirurgia para retirada dos linfonodos adjacentes11

Amostras de linfonodos para-aórticos: Em geral, durante a cirurgia de histerectomia radical, são retirados os linfonodos próximos da aorta (a maior artéria do abdômen). Os linfonodos podem ser enviados para um laboratório durante a cirurgia para a realização de testes rápidos. Caso os linfonodos para-aórticos apresentem sinais de câncer, a cirurgia pode ser interrompida, e radioterapia e quimioterapia podem ser administradas em seu lugar. Caso os linfonodos não mostrem sinais de câncer, geralmente os linfonodos pélvicos são removidos, e a histerectomia radical é concluída.

Dissecção dos linfonodos pélvicos: O câncer que tem início no colo do útero pode se propagar para os linfonodos da pelve. A fim de comprovar a disseminação para os linfonodos pélvicos, o cirurgião pode remover alguns desses linfonodos.

Mapeamento e biópsia de linfonodo-sentinela: O mapeamento e a biópsia de linfonodo-sentinela é um procedimento no qual o cirurgião encontra e remove apenas os linfonodos nos quais o câncer provavelmente se propagaria primeiro. É possível considerar o mapeamento dos linfonodos-sentinela para certos tipos de câncer cervical em estágio I. Ele é melhor utilizado para tumores com menos de 2 cm de tamanho.

2. Radioterapia11

A radioterapia utiliza raios-X de alta energia e outros tipos de radiação para matar as células cancerígenas ou evitar seu crescimento ao danificar seu DNA. Os dois principais tipos de radioterapia são a radioterapia externa e a radioterapia interna (também chamada de braquiterapia). Tanto a radioterapia externa quanto a radioterapia interna são usadas no tratamento do câncer cervical, e também podem ser usadas como terapia paliativa para o alívio dos sintomas e melhora da qualidade de vida em indivíduos com câncer cervical avançado.

Radioterapia externa: A radioterapia externa utiliza uma máquina localizada fora do corpo para emitir radiação na região do corpo com câncer.

Radioterapia interna: A radioterapia interna utiliza uma substância radioativa selada em agulhas, sementes, fios ou catéteres inseridos diretamente dentro ou perto do tumor. A radioterapia interna também é chamada de braquiterapia.

3. Quimioterapia11

A quimioterapia usa medicamentos para impedir o crescimento das células tumorais, matando-as ou impedindo sua divisão. A quimioterapia pode ser administrada isoladamente ou com outros
tipos de tratamentos.

4. Terapia-alvo11

A terapia-alvo usa medicamentos e outras substâncias para bloquear a ação de enzimas, proteínas e outras moléculas específicas envolvidas no crescimento e propagação das células tumorais.

5. Imunoterapia11

A imunoterapia ajuda o sistema imune da pessoa a combater o câncer. É possível usar testes de biomarcadores para saber como o corpo reage a determinados imunoterápicos.

Quem trata o câncer cervical?11

A equipe de tratamento do câncer pode incluir os seguintes profissionais:

Ginecologista

Médico que cuida das doenças do sistema reprodutor feminino.


Ginecologista oncológico

Médico especializado em câncer do sistema reprodutor feminino e que pode realizar cirurgia ou receitar
quimioterapia e outros medicamentos.


Radioterapeuta oncológico

Médico que utiliza radiação para o tratamento do câncer.


Oncologista clínico

Médico que usa a quimioterapia e outros medicamentos no tratamento do câncer.


Outros especialistas também podem participar dos cuidados, incluindo enfermeiros clínicos, farmacêuticos clínicos, psicólogos, assistentes sociais, especialistas em reabilitação e outros profissionais de saúde.11

Dados de incidência e mortalidade do câncer cervical:⁵

Mundialmente, em 2022, foram relatados 662.301 casos novos de câncer cervical, com 348.874 mortes.⁵

Na América Latina e Caribe, em 2022, foram relatados 63.171 casos novos de câncer cervical, com 33.514 mortes por este câncer.⁵

662.301

Casos novos de câncer cervical a nível mundial

63.171

Casos novos de câncer cervical na América Latina e Caribe

Adaptado de: GCO.5

Vamos multiplicar os cuidados contra o câncer cervical

Glossário12

Ablação: Na medicina, é a eliminação ou destruição de partes do tecido do corpo ou sua função. A ablação pode ser realizada por cirurgia, hormônios, medicamentos, radiofrequência, calor e outros métodos.
DNA: Molécula no interior das células que contém as informações genéticas necessárias para que as pessoas e a maioria dos organismos se desenvolvam e cresçam.
Braquiterapia: Tipo de radioterapia no qual um material radioativo selado em agulhas, sementes, fios ou cateteres é inserido diretamente dentro ou perto do tumor.
Câncer cervical: Câncer formado nos tecidos do colo do útero (órgão que liga o útero à vagina).
Câncer invasivo: Um câncer que se disseminou além da camada de tecido no qual se desenvolveu, e cresce além dos tecidos saudáveis adjacentes.
Conização: Procedimento no qual é extraído um pedaço de tecido anormal em forma de cone do colo do útero.
Criocirurgia: Procedimento no qual se utiliza um líquido extremamente frio ou instrumento chamado de criossonda para congelar e destruir tecidos anormais.
Cuidados paliativos: Cuidados destinados a melhorar a qualidade de vida dos pacientes com doenças graves ou potencialmente mortais, como o câncer.
Dissecção dos linfonodos: Procedimento cirúrgico que remove os linfonodos; uma amostra do tecido é analisada por microscópio para determinar se há sinais de câncer.
Disseminação: No campo da medicina, a disseminação indica algo que se espalha ou se distribui de forma ampla pelos tecidos e órgãos do corpo.
Displasia: Termo que descreve a presença de células anormais em um tecido ou órgão.
Espéculo: Instrumento usado para examinar uma abertura do corpo e facilitar a observação de seu interior.
Exame de Papanicolau: Procedimento que usa uma escova pequena para a extração de células da superfície do colo do útero e adjacências para exame microscópico em busca do câncer cervical ou alterações celulares que possam causar câncer cervical.
Exenteração pélvica: Cirurgia que remove o cólon inferior, o reto e a bexiga. São criadas aberturas para que a urina e a matéria fecal sejam removidas do corpos. Nas mulheres, também são retirados o colo do útero, a vagina, o ovário e os linfonodos próximos.
Histerectomia: Cirurgia que remove o útero e, ocasionalmente, órgãos e tecidos em sua volta.
HPV: Grupo de vírus que infectam as células da superfície da pele, superfícies úmidas e o revestimento interior de alguns órgãos e cavidades corporais (mucosas), como o colo do útero, a vagina, a vulva, o pênis, o ânus, a boca e a garganta.
HPV 16 e HPV 18: Tipos de HPV transmitidos por via sexual que causam câncer cervical, anal, da orofaringe (parte média da garganta, localizada atrás da boca), vagina, vulva e pênis.
Incidência: Número de casos novos de uma doença diagnosticados anualmente.
Imunossuprimido: Sistema imune debilitado.
Imunoterapia: Tipo de terapia no qual são usadas substâncias a fim de estimular ou inibir o sistema imune, ajudando o corpo a combater o câncer, infecções e outras doenças.
Linfonodo: Estrutura em forma de feijão que faz parte do sistema imune.
Neoplasia intraepitelial cervical: Termo usado para indicar que, em uma biópsia, foram encontradas células anormais na superfície do colo do útero.
Paramétrio: Tecidos graxos e conjuntivos que cercam o útero. O paramétrio ajuda a ligar o útero a outros tecidos da pelve.
Pré-cancerígeno: Termo utilizado para descrever uma doença que pode se converter em câncer ou que provavelmente irá se converter em câncer.
Sintoma: Problemas físicos ou mentais que podem indicar uma doença ou condição. Os sintomas não são observáveis e não se manifestam em exames médicos.
Teste conjunto de HPV/Papanicolau: Procedimento no qual são realizados dois testes ao mesmo tempo, um teste do papilomavírus humano (HPV) e um teste de Papanicolau (Pap), para determinar a presença do câncer cervical.
Testes de biomarcadores: Método laboratorial que usa amostras de tecido, sangue ou outros fluidos corporais para a detecção de certos genes, proteínas e outras moléculas que podem ser sinais de doenças, como o câncer.
Teste de HPV: Teste laboratorial no qual são analisadas células para detectar o DNA ou RNA de certos tipos de papilomavírus humano (HPV) que causam o câncer cervical.
Tecido conjuntivo: Tecidos que sustentam, protegem e formam a estrutura dos outros tecidos e órgãos do corpo.
Terapia-alvo: Tipo de tratamento no qual são utilizados medicamentos ou outras substâncias-alvo para moléculas específicas que as células tumorais necessitam para sobreviver e se disseminar. As terapias-alvo agem de formas diferentes no tratamento do câncer.
Útero: Órgão oco com formato de pera localizado na pelve feminina.
Vagina: Ducto muscular que liga o útero à parte externa do corpo.

Referências:

1. National Cancer Institute. What is cervical cancer? Disponível em: https://www.cancer.gov/types/cervical#:. Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 2. World Health Organization. Cervical Cancer Elimination Initiative. Disponível em: https://www.who.int/initiatives/cervical-cancer-elimination-initiative. Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 3. Centers for Disease Control and Prevention. Cancers Associated with Human Papillomavirus, UnitedStates—2012–2016. Disponível em: https://www.cdc.gov/cancer/uscs/about/data-briefs/no10-hpv-assoc-cancers-UnitedStates-2012-2016.htm. Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 4. World Health Organization. Cervical Cancer Fact Sheet. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/cervical-cancer#. Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 5. Global Cancer Observatory. Cervix Uteri. Disponível em: https://gco.iarc.who.int/media/globocan/factsheets/cancers/23-cervix-uteri-fact-sheet.pdf. Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 6. World Health Organization. Cervical Cancer Overview. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/cervical-cancer#. Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 7. National Cancer Institute. Cervical Cancer Screening. Disponível em: https://www.cancer.gov/types/cervical/screening. Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 8. National Cancer Institute. Cervical Cancer Symptoms. Disponível em: https://www.cancer.gov/types/cervical/symptoms. Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 9. National Cancer Institute. Cervical Cancer Causes, Risk Factors, and Prevention. Disponível em: https://www.cancer.gov/types/cervical/causes-risk-prevention. Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 10. American Cancer Society. Risk Factors for Cervical Cancer. Disponível em: Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 11. American Cancer Society. Treating Cervical Cancer. Disponível em: https://www.cancer.org/cancer/types/cervical-cancer/treating.html#. Acessado em 28 de fevereiro de 2024. 12. National Cancer Institute. NCI Dictionary of Cancer Terms. Disponível em: https://www.cancer.gov/publications/dictionaries/cancer-terms. Acessado em 28 de fevereirode 2024.

Este material informativo não substitui a conversa com um médico, pois apenas esse profissional poderá te orientar sobre a prevenção de doenças e o uso adequado de medicamentos.
Não tome nenhum medicamento sem ter recebido orientação médica.